quinta-feira, 2 de abril de 2009

Os dez processos mais ridículos do planeta


Eis uma pequena compilação de pessoas que processaram empresas pelos motivos mais banais ou fúteis possíveis.

Essa idéia com certeza não daria certo aqui no Brasil, devido a burocracia que provoca uma morosidade quase mortal no poder judiciário do país.

Mas no estrangeiro, esses loucos são levados a sério. Tanto que alguns até ganham um bom dinheiro com isso.

1) Em 1999 os pais de Daniel Duke de 27 anos, que foi encontrado nu morto sobre o lombo de uma orca no Mundo Marinho de Orlando, processaram o parque marinho da Flórida por vários milhões de dólares. Patricia e Michael Dukes alegaram que a orca assassina era retratada como um brinquedo muito carinhoso.

2) Um homem que mudou seu nome paras "Jack Ass" em 1997 processou a gigante da mídia VIACOM, donos da MTV, por 10 milhões de dólares, dizendo que o programa "Jackass", transmitido pela primeira vez em 2000, tinha plagiado seu nome.

3) Em 1995, Anna Ayala apresentou um demanda fraudulenta contra a lanchonete Wendy’s em San Jose, Califórnia, declarando que tinha encontrado um dedo em seu molho de chilli. Após uma grande investigação policial, descobriu-se que ela mesma tinha colocado o dedo amputado em seu lanche. A cadeia de fast-food reclamou a publicidade negativa que lhe custou o prejuízo de 2,5 milhões de dólares. Ayala foi condenada a nove anos de prisão por sua fraude.

4) Em 2000 um surfista da Califórnia processou um rival por "roubar-lhe sua onda". O caso foi indeferido pela justiça porque não conseguiram determinar o preço pela dor e sofrimento padecidos por um surfista ao olhar alguém surfar a onda que estava destinada a ser sua.

5) Uma mulher que se embebedou em uma festa no trabalho e depois bateu o carro quando ia para casa, processou seu patrão com sucesso em 1995 por este ter permitido que ela dirigisse – inclusive apesar de que a empresa tenha lhe oferecido um táxi ou alojamento se ela deixasse ali as chaves do seu carro. Linda Hunt de 50 anos, oriunda de Ontário, Canadá, ganhou mas de 300 mil dólares em perdas e danos da Sutton Group Realty Ltd, após argumentar que seu chefe não deveria ter deixado que ela fosse dirigindo seu carro para casa em meio a uma tormenta de neve.

6) Em 2006, Allen Heckard processou à lenda do basquetebol Michael Jordan e o fundador da Nike, Phil Knight, em 832 milhões de dólares. Heckard declarava que havia sofrido difamação, danos permanentes e que padecia de dor emocional porque as pessoas frequentemente confundiam-no com a estrela do basquete. Heckard abandonou sua batalha legal alguns meses depois, mas dizem que levou algum por fora.

7) O amante de cerveja Richard Overton surpreendeu à cervejaria Anheuser-Busch com um processo de 10 mil dólares, declarando que não haviam cumprido suas promessas. O problema não era em relação a quantidade de Bud Light que Richard havia tomado, mas sim das cenas delineadas nos comerciais, de amigos jovens e "gostosonas" em trajes de banho diminutos dançando na praia que nunca se materializavam em sua vida. Por isso em 1991 apresentou um processo, alegando angústia emocional causada pelo fracasso da Anheuser-Busch em trazer-lhe alegria sem restrições. Inicialmente um juiz indeferiu o caso, mas Overton inexplicavelmente ganhou após apelar a uma corte superior do estado de Michigan.

8) Um espectador processou o programa da NBC "The Tonight Show" por 22 mil dólares após levar uma "camisetada" no olho enquanto estava na platéia do programa quando jogaram uma camiseta promocional grátis. O espectador ganhou.

9) Em 1999, um turista canadense processou a Starbucks, declarando que um assento de um vaso sanitário defeituoso de uma loja da cadeia em Nova Iorque esmagou seu órgão sexual. Edward Skwarek declarou que ao inclinar para frente para pegar o papel higiênico, o assento do vaso soltou-se e prendeu seu pênis entre o assento e o vaso. Skwarek queria um milhão de dólares por danos "horrendos e permanentes" a seu membro, enquanto sua esposa Sherrie pediu 150 mil por danos ao ver-se privada dos serviços maritais.

10) Um admirador da música tratou infrutiferamente de processar a cidade de San Diego pelo "trauma emocional" que sofreu em um concerto de Elton John e Billy Joel. Não pela música, senão por ter sido obrigado a ver a um grupo de mulheres usando o "mijador" no banheiro dos homens. Bob Glaser apresentou uma demanda de 4 milhões de dólares dizendo que havia ficado extremamente abalado com o incidente e declarando que seus direitos à privacidade tinham sido violados pelas mulheres que usaram o banheiro dos homens por causa das longas filas nos banheiros das mulheres.

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